6.9.07

Na ausência de um título criativo, qualquer merda serve.

Doutor,

eu sei que você e os malditos curiosos que estranhamente teimam em ler estes textos mal redigidos estão se perguntando por onde ando, mas como sempre não vou me alongar em explicações que sinceramente não interessam a ninguém. Escrevo nessa merda quando quiser e vocês não tem nada que ficar me cobrando. Vão tomar no cu. Apaguem meu endereço de sua lista de favoritos. Descadastrem o RSS. Quero que se foda. Não estou aqui para angariar cliques ou simpatias. Contentem-se com suas próprias vidas medíocres e me deixem em paz!

O lance é que nas últimas semanas minha vida deu uma série de giros. Mudei de casa, mudei de emprego, mudei de sexo... Não, espera, esse último ainda não rolou. Acho que não. Tomara que não. Mijar sentado é deprimente. A menos que se esteja de pau duro e seja o dia seguinte da faxina. Não entendeu? Então você nunca morou sozinho. Ou foi casado. Ou ficou de pau duro.

Sim, esse texto não é sobre nada. Não é o primeiro, não vai ser o último. Já disse que quero que se foda?

Atualmente anda numa fase de "angariar experiências". Não, ainda não dei o rabo, doutor, não se empolgue. Mas tenho passado mais tempo fora de casa do que dentro. Meu apê se tornou quase uma pensão. Só falta uma tia velha e verruguenta fedendo a gatos.

Não, doutor, eu também não fiz o que tinha prometido no texto anterior. Se fizesse teria que mudar o título do blog, sacumé. Maior preguiça. E também não acho que a conexão do presídio seja muito boa.

Não, doutor, eu não tô nada melhor. É só aparência. É só endorfina colorida artificialmente sabor baunilha. Daqui a pouco passa. Sempre que me vejo sorrindo entro aqui e lembro o quanto a humanidade é deprimente. Recomendo, doutor. Melhor que seus sermões de auto-ajuda de pobre.

Bom, como meu alter-ego já disse, a partir de agora os textos serão mais curtos. Mas vou tentar escrever mais freqüentemente. Não espere muito pois isso não é uma promessa. É mais um profilático nessa minha vida placebo.

Ah, e antes que eu me esqueça: Pau no seu cu, doutor.

Sei que estava sentindo falta disso.